Na manhã desta terça feira (12), Araucária registrou sua primeira suspeita de Varíola de Macaco.
Nossa redação recebeu informações de usuários do Pronto Atendimento Infantil, sobre uma movimentação atípica no local, onde uma mãe e uma criança (04 anos) estariam sob isolamento no H.M.A. após consulta no P.A.I. com suspeita de varíola do macaco.
Em contato com a Secretaria de Saúde, tivemos a confirmação da suspeita, fomos informados que todos os protocolos estão sendo tomados em relação com o caso, como aponta a nota da prefeitura (clique aqui e acesse).
Amostras foram coletadas e encaminhadas ao LACEN (Laboratório Central do Estado do Paraná), onde em atualização no protocolo, as amostras devem ser encaminhadas pelo Lacen para o Estado de São Paulo no Laboratório Adolfo Lutz (Lacen de São Paulo) com o resultado saindo por volta de 5 a 7 dias.
Todo o espaço utilizado para a consulta foi isolado até a desinfecção do local.
Saiba mais sobre a Varíola de Macaco, conforme informações da Secretaria de Saúde de Araucária:
Saiba mais sobre a doença
Transmissão: contato direto com lesões de pele de pessoas infectadas, secreções respiratórias ou objetos contaminados. A transmissão por gotículas respiratórias geralmente requer contato pessoal prolongado. A pessoa infectada só deixa de transmitir o vírus quando as crostas desaparecem da pele.
Sintomas associados: febre, adenomegalia, cefaleia (dor de cabeça), mialgia, calafrios, astenia.
Erupções cutâneas: iniciam em uma parte do corpo (face, membros, tronco, incluindo região genital) e no decorrer dos próximos dias podem se disseminar ou aparecer em outras partes do corpo. A erupção passa por diferentes estágios e pode ser semelhante com as lesões de varicela ou sífilis, evoluindo para a formação de crostas, que depois caem.
Tratamento: deve ser realizado tratamento conservador das lesões dependendo do estágio com o objetivo de aliviar o desconforto e prevenir complicações. As lesões devem ser monitoradas para infecção bacteriana secundária e, se presentes, tratadas com antibióticos.
Cuidados domiciliares (casos suspeitos e confirmados):
– Não saia de casa, exceto quando necessário para emergências ou cuidados médicos de acompanhamento;
– Isolar-se em um quarto ou área separada dos outros membros da família, quando possível;
– Evitar contato próximo (menos de 2 metros) com outras pessoas, principalmente as que residem no mesmo domicílio;
– Evitar contato próximo com animais de estimação, qualquer mamífero pode ser infectado com o vírus Monkeypox;
– Evitar receber a visita de amigos, familiares ou outras pessoas que não moram no mesmo domicílio;
– Lavar frequentemente as mãos com água e sabão;
– Limpar e desinfetar rotineiramente superfícies, como trincos, interruptores de luz, mesas, cadeiras, com água e sabão ou álcool líquido a 70°.(usar luvas descartáveis durante a limpeza).
– Se não houver um banheiro exclusivo em casa, limpar e desinfetar todas as superfícies após o seu uso (usar luvas descartáveis durante a limpeza);
– Usar sempre máscara bem ajustada ao rosto quando estiver em contato próximo (menos de 2 metros) com outras pessoas em casa. Os membros da família também devem usar máscara facial quando estiverem em contato próximo com o caso suspeito ou confirmado de Monkeypox;
– Evitar o contato das mãos com os olhos, sem antes realizar a lavagem das mesmas com água e sabão;
– Não compartilhar objetos pessoais (roupas, roupas de cama, toalhas), ou utensílios domésticos (copos, pratos e talheres);
– Não depilar áreas do corpo cobertas de lesões na pele, pois isso pode levar à propagação do vírus;
– Não praticar atividade sexual que envolva contato físico direto;
– Cobrir todas as lesões da pele usando mangas compridas, calças compridas e luvas, quando o contato próximo for inevitável, ou ao receber cuidados médicos;
– Realizar a troca de seus curativos e manusear suas roupas, toalhas e roupas de cama (usar luvas descartáveis). Caso haja impossibilidade, quem executar esta ação deve usar luvas descartáveis e máscara facial;
– Descartar resíduos contaminados como curativos, faixas, compressas, gases, luvas e máscaras descartáveis em recipiente (saco plástico) separado do lixo comum ou reciclável. Vedar o recipiente (saco plástico) e aspergir álcool a 70° em todo o seu exterior antes de depositá-lo para coleta.
Por Rádio Plug