Aconteceu na tarde deste sábado (30), em frente ao Hospital Pequeno Príncipe (HPP), em Curitiba, uma manifestação, realizada pela família da pequena Laura Galvão de Almeida, 03 anos, de Campina Grande do Sul, a qual já teve sua história relatada pelo Grupo Plug de Comunicação (GPC). A família da pequena Laurinha acusa um médico residente de negligência, após a criança apresentar piora em seu quadro de saúde, relacionado a intubação.
Conforme relatado pelo pai da criança, Jhonatan Fogaça de Almeida, sua filha encontra-se em estado vegetativo, “colocaram um médico residente para intubar minha filha e ele a rasgou por dentro… laringe, faringe, e evoluiu para pneumotórax. Minha filha, hoje, está em estado vegetativo, respira 24 horas por aparelhos”, relatou inconformado o pai.
Segundo a família, o protesto deste sábado foi organizado porque não conseguem um diálogo com o HPP, pois necessitam dos documentos e prontuário médico da paciente, mas o hospital se omiti a entregar. Além disso, relataram que a filha está agonizando há sete dias dentro do hospital.
O HPP forneceu uma nota aos meios de comunicação:
Nota do Hospital Pequeno Príncipe
“Primando pela transparência de informações, o Hospital Pequeno Príncipe confirma o atendimento da paciente L. G. A., desde no dia 29 de abril de 2022, quando deu entrada em estado muito grave, encaminhada pela UPA de seu município de origem. A paciente recebeu alta no dia 8 de junho de 2022, após essa data ela foi atendida outras seis vezes, sendo quatro delas na Pronto Atendimento do SUS e duas em ambulatórios de neurologia e cirurgia vascular. No dia 24 de julho de 2022, a paciente voltou a instituição onde segue internada. Durante todo esse período, os atendimentos continuam a ser realizados por uma equipe multiprofissional nos padrões técnicos recomendados.
Com relação aos questionamentos do pai sobre o atendimento do Hospital, a instituição esclarece que sempre deu acesso às informações, escutou, dialogou e esclareceu todas as dúvidas e segue à disposição da família.
Ciente de seu papel na proteção e na defesa dos direitos de crianças e adolescentes, o Pequeno Príncipe reforça que tem o dever de garantir a segurança e o sigilo do paciente, por essa razão as informações da criança são repassadas apenas para os responsáveis legais.
Com mais de 100 anos de atuação, o Pequeno Príncipe reafirma seu compromisso de promover a saúde infantojuvenil, trabalhando sempre com foco na qualidade, excelência, equidade e humanização no atendimento de crianças e adolescentes de todo país.”
Camila Moreira – jornalista