Na tarde desta sexta-feira (07) pacientes da Unidade de Pronto Atendimento de Araucária (UPA) reclamaram da demora no atendimento, segundo alguns deles havia pacientes que estavam desde a manhã esperando pelo atendimento, e no relógio já marcava 16h35.
Stefany Antunes, moradora do Iguaçu, estava esperando desde as 12h29, disse que o problema está na demora em chamar o próximo paciente. “Alguns médicos fazem atendimento de 5 minutos, mas demoram para chamar os outros pacientes, fazendo com que o tempo de espera aumente”, argumentou.
Já Laudijane Dias dos Santos, outra paciente que ainda esperava pelo atendimento desde as 12h28. “O problema está na demora em chamar os pacientes. O jeito é esperar”, lamenta.
O morador do Campina da Barra, Carlos Daniel, aguardava desde as 10h00 da manhã o resultado dos exames que havia feito. “Me falaram que o resultado sairia de duas a quatro horas, mas até agora não saiu”, comentou.
Daniel disse também que já tinha vindo outras quatro vezes na unidade, mas que só hoje pediram os exames. “Tenho suspeita de pedras nos rins, vim outras quatro vezes, somente na quinta vez é que pediram esses exames.
Importante informar que na UPA existe um protocolo de classificação de risco, que é definido após a triagem na unidade. Casos classificados como emergência (pulseira vermelha) atendimento imediato; casos muito urgentes (pulseira laranja) risco significativo, tempo médio de espera de 10 minutos; casos urgentes (pulseira amarela) gravidade moderada, tempo médio de espera de 60 minutos; casos pouco urgentes (pulseira verde) baixo risco de agravo, tempo médio de espera de 120 minutos; e casos não urgentes (pulseira azul) sem risco imediato, tempo médio de espera de 240 minutos.
Apesar do protocolo, casos pouco urgentes estavam passando das 4 horas de espera, quando o tempo médio é de 2 horas.
Procurada a assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Saúde informou que é importante entende caso a caso e que naquele momento estavam atendendo pacientes das 12h00. No caso do paciente Carlos Daniel, ele fez uma tomografia no HMA e estava aguardando o laudo. Como o caso dele era um pouco mais complexo os médicos da UPA não deram alta sem saber o resultado do laudo. A coordenadora afirmou que ele foi medicado e que estava recebendo toda atenção e assistência dos médicos e da equipe da UPA.
Da redação