O exame foi realizado pelo Laboratório do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, onde através de uma ressonância magnética foi possível detectar a reação hormonal no cérebro ao beijo da mãe em seu filho.
A neurologista Rebecca Saxe apresentou a “foto” mais reveladora do significado do amor.
É a imagem de uma ressonância magnética captada quando uma mãe beija seu filho de dois meses. O exame foi realizado no dia 03 de abril de 2015, porém somente agora em 2022 ganhou a internet, viralizando em poucas horas.
Na imagem está a própria neurocientista Rebecca Saxe, que é professora de neurociência cognitiva e chefe do departamento associado do Departamento de Ciências Cerebrais e Cognitivas e seu filho, na época com dois meses.
Os lábios colocados na cabeça do pequeno imediatamente causam uma reação no seu cérebro. É liberada dopamina, que dá a sensação de bem-estar, mas também oxitocina, batizada como hormônio do amor, porque é responsável pelo carinho e apego. Beijar causa uma reação química no cérebro do pequeno. Reduz o medo e aumenta a confiança, causa sentimentos de carinho e apego, sinal de que o bebê entendeu que está protegido. Também libera vasopressina, a “cola” que conecta mães aos bebês nos primeiros meses de vida e serotonina, que regula o humor.
“No meu laboratório, no MIT, usamos a ressonância magnética para observar o fluxo sanguíneo no cérebro das crianças; lemos as histórias e observamos como a atividade cerebral muda em reação ao ambiente. Ao fazer isso, estamos investigando como as crianças reagem sobre os pensamentos de outras pessoas”, explica Rebecca.
“Algumas pessoas se sentiram atraídas pela maneira como as duas figuras, com roupas, cabelos e rostos invisíveis, tornaram-se universais e poderiam ser qualquer mãe e filho humano, a qualquer momento ou lugar da história. Outras ainda foram simplesmente cativados pela diferença entre o cérebro do bebê e o da mãe; é menor, mais suave e mais escuro – literalmente, porque há menos substância branca. Quanto a mim, vi uma imagem muito antiga renovada. Mãe e filho são um poderoso símbolo de amor e inocência, beleza e fertilidade. Embora esses valores maternos, e as mulheres que os incorporam, possam ser venerados, eles geralmente são vistos em oposição a outros valores: investigação e intelecto, progresso e poder. Mas sou neurocientista e trabalhei para criar essa imagem; e eu também sou a mãe, enrolada dentro do tubo com meu filho pequeno”, diz Rebecca em seu perfil em uma rede social.
Por Rádio Plug, com informações da Internet e rede social da neurologista.