A jovem Gabrielly Vitória, de 19 anos, foi destituída do título de Miss Araucária 2024 após a divulgação de um vídeo polêmico nas redes sociais. No vídeo, Gabrielly aparece jogando bombinhas para espantar gatos de uma residência, ação que gerou uma onda de indignação e críticas por parte dos internautas e da comunidade local.
O vídeo foi divulgação pelo delegado da Delegacia de Meio Ambiente da Polícia Civil e deputado federal Matheus Laiola (União) que em suas redes sociais questionou os seguidores se seria uma brincadeira de mau gosto ou um caso de maus-tratos. “É um absurdo. Nós já estamos tomando todas as providências para que as pessoas que participaram, a pessoa que filmou e quem jogou, sejam responsabilizadas”, diz.
Reação da organização do concurso
A organização do Tradicional Miss Araucária tomou uma decisão rápida e firme ao retirar o título de Gabrielly. Em comunicado oficial, eles afirmaram que a atitude da ex-miss não condiz com os valores que uma representante deve possuir, destacando a importância do respeito e defesa dos animais.
Defesa de Gabrielly Vitória
Em sua defesa, Gabrielly explicou que o vídeo foi editado e tirado de contexto, alegando que não houve maus-tratos aos animais e que a bombinha não deu certo. “O vídeo divulgado foi editado, omitindo a parte em que corrijo minha fala e mostrei que não havia gatos no local. Peço desculpas por qualquer confusão ou revolta causada.”
Ela também mencionou que seu reinado já havia terminado em novembro de 2024. No entanto, a coordenação disse que o reinado dela acaba quando será eleita a nova miss dia 21 de março.
Investigação policial
A Polícia Civil do Paraná abriu um inquérito para investigar o caso sob a suspeita de maus-tratos contra animais. A lei brasileira prevê pena de reclusão de 2 a 5 anos para casos de maus-tratos a cães e gatos, o que pode trazer sérias consequências para a jovem.
Repercussão nas redes sociais
O caso gerou uma enorme repercussão nas redes sociais, com muitos usuários condenando a atitude de Gabrielly e exigindo medidas severas. Outros, no entanto, saíram em sua defesa, afirmando que o julgamento público foi precipitado e injusto.
Este incidente levanta novamente a discussão sobre a responsabilidade de figuras públicas e a influência das redes sociais na formação de opiniões e julgamento de casos polêmicos.