Com live para quem ficar em casa, aulas presenciais serão retomadas em fevereiro no Paraná.
O objetivo da Secretaria Estadual da Educação (Seed) é proporcionar a adoção do ensino híbrido
O Governo do Paraná anunciou, no começo da tarde desta terça-feira (15), que a Secretaria Estadual da Educação (Seed) trabalha para a retomada das aulas presenciais em 18 de fevereiro. O objetivo da Seed é proporcionar a adoção do ensino híbrido, com parte dos alunos em sala de aula e parte acompanhando uma transmissão ao vivo.
De acordo com o secretário Renato Feder, o limite de alunos em sala de aula será definido pelo distanciamento mínimo de 1,5 metro. “Se uma sala é ocupada por oito ou dez alunos, os demais acompanham de casa. Ao mesmo tempo, os de casa irão assistir a aula, com o professor deles, ao vivo. Assim, o professor também poderá ver o rosto e interagir com quem está em casa. É uma aula ao vivo, síncrona, com interação a todo momento”, explicou.
Segundo o Governo do Estado, os estudantes que não possuem acesso tecnológico terão prioridade ao acompanhamento presencial do conteúdo.
Feder destacou ainda que não será obrigatória a presença física dos alunos em sala de aula e que a ida será de escolha dos pais.
O governador Ratinho Junior afirmou que o plano vem de encontro a uma necessidade do estado. “Primeiro [a necessidade] de os jovens voltarem a ter uma rotina, se não em sua totalidade, mas muito próxima dela, com o convívio de amigos e professores. A ideia é criar uma modelagem que traga tranquilidade para que possamos retomar o conteúdo na sua normalidade”, disse.
Protocolo
Segundo o anúncio, o protocolo de retomada foi desenvolvido em conjunto com a Secretaria Estadual da Saúde.
Entre os materiais presentes nele, está a disponibilização de álcool em gel, álcool líquido, dispenser, termômetro para aferição da temperatura, macacões, toucas, luvas de látex, botas e luvas emborrachadas.
Em todo o momento, será obrigatório o uso de máscara por parte de professores e alunos.
Orçamento
Segundo Ratinho Junior, a implantação do novo sistema vai exigir um investimento de R$ 70 milhões. “É um investimento alto, mas necessário, porque inclui televisão, câmera, computador. Como ainda em fevereiro e março, não teremos toda a imunização no país, é necessário que o Governo do Estado faça isso, porque é um investimento que não se perde e fica para depois da pandemia”, concluiu.
A licitação está em fase de especificação.