Estado terminou os primeiros três meses do ano com a geração de 78.484 postos de trabalho, respondendo por 9% dos empregos com carteira assinada criados no País durante o período. Em março, de acordo com o Caged, o saldo de admissões foi de 11.507.
O Paraná fechou o primeiro trimestre entre os cinco estados que mais abriram vagas formais em 2021, respondendo por 9% de toda a geração de empregos com carteira assinada no País. Foram criados 78.484 postos no período, já considerando os ajustes técnicos realizados pelo Ministério da Economia – 25.351 em janeiro, 41.626 em fevereiro e 11.507 em março. Os números do mês passado foram divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Apenas São Paulo (253.460), Minas Gerais (108.109) e Santa Catarina (87.127) tiveram desempenho superior no recorte de 90 dias.
“O Paraná mostra mais uma vez a rápida capacidade de recuperação da economia. São três resultados positivos em sequência no ano, com a contratação de quase 80 mil pessoas. O desempenho consolida o Estado como um dos protagonistas na retomada do crescimento do País”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “O empenho de todos no Governo está voltado para a geração de emprego e renda para os paranaenses. Essa é a melhor política social que existe”.
O governador lembrou ainda que o Paraná apresentou mais admissões em nove dos últimos doze meses e que os dados consolidados de março apontam para o sucesso das políticas públicas adotadas pelo Estado, como o fortalecimento das Agências do Trabalhador (agora com oferta de crédito), a modernização da Junta Comercial e a retomada de programas que fizeram sucesso no ano passado, como o Feito no Paraná e o Compra Direta.
“Tivemos mais de 11 mil carteiras assinadas no mês de maior impacto das medidas restritivas por causa da Covid-19. Esse conjunto de informações mostra que estamos no caminho certo”, comentou o governador. “A expectiativa é que os pacotes econômico e social e os investimentos públicos auxiliem o Estado a crescer ainda mais nos próximos meses”.
O resultado de março, segundo o Caged, é reflexo de 126.517 contratações e 115.010 desligamentos. Representa um aumento expressivo em relação ao mesmo mês do ano passado, quando os primeiros casos de coronavírus foram anunciados no Paraná – foram fechadas 25.351 vagas formais naquele mês de 2020. Sozinho, o Estado gerou mais empregos em março do que duas regiões brasileiras: Norte (8.944) e Nordeste (4.790).
As vagas abertas neste ano dão continuidade ao desempenho positivo conquistado ao longo de 2020. O Paraná abriu 52.670 vagas de emprego no ano passado, mesmo em um ano marcado pela crise econômica decorrente do coronavírus. Foi o segundo melhor resultado do País, com apenas 380 contratações a menos do que Santa Catarina. O Estado foi responsável por 36,9% do resultado nacional em 2020, de 142.690 novas vagas.
SETORES – Os setores que mais se destacaram em março no Paraná foram o da Indústria Geral (5.572 postos), com maior participação da Indústria de Transformação (5.414), Comércio (2.068), Construção (1.884), Agricultura (1.319) e Serviços (664).
“A Indústria da Transformação foi muito bem novamente, o que alavanca outros setores da economia. O comércio, mesmo sofrendo com as restrições em virtude da pandemia, vem se adaptando para manter a geração de emprego”, disse Suelen Glinski, chefe do Departamento do Trabalho e Estímulo à Geração de Renda da Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho.
MUNICÍPIOS – Segundo o Caged, os 15 municípios que mais geraram empregos em março foram Cascavel (598), Londrina (567), Toledo (526), Cambé (491), Apucarana (403), Araucária (341), Pato Branco (315), Ibiporã (313), Arapongas (306), Paraíso do Norte (279), São Mateus do Sul (253), Rolândia e Umuarama (245), Palotina (226) e São José dos Pinhais (202). Os resultados também foram expressivos em Medianeira (199), Palmas (166), Ortigueira (164) e União da Vitória (162).
Já Curitiba, líder em fevereiro com mais de 13 mil contratações de saldo, caminhou na contramão, com o fechamento de 104 vagas no mês passado.
“Este resultado mantém a boa perspectiva do Governo no cenário da recuperação de empregos. É o esforço coletivo de toda a equipe para incentivar a abertura de novas vagas junto as empresas parcerias, o que se torna efeito da política ativa de estímulos adotada em nossa gestão”, disse o secretário estadual da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost.
NACIONAL – O Brasil gerou 184.140 empregos em março. De acordo com o Caged, foram contratados 1.608.007 trabalhadores formais e demitidos 1.423.867. No acumulado do ano, foi registrado saldo de 837.074 postos, decorrente de 4.940.568 contratações e de 4.103.494 demissões.
Os setores que mais se destacaram no mês foram Serviços (95.553), Indústria (42.150), Construção (25.020), Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (17.986) e Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura (3.535).
Fonte: AEN