Números são da Secretaria de Políticas Públicas de Emprego do Ministério da Economia. Resultado do Paraná é mais que o dobro do segundo lugar no País e 500% maior que o segundo colocado da região Sul.
O Paraná tem mais um indicador positivo de desempenho de sua economia e do mercado do trabalho. Balanço da Secretaria de Políticas Públicas de Emprego do Ministério da Economia posicionou o Estado na liderança isolada do ranking nacional de colocação de profissionais pelas Agências do Trabalhador em 2020. Foram 74.615 trabalhadores encaminhados para vagas de emprego com carteira assinada.
O resultado coloca o Paraná distante do segundo lugar, o Ceará, que fechou o ano com 30.020 colocações. Em seguida vêm São Paulo, com 29.713; Distrito Federal, com 22.437, e Minas Gerais com 18.282 novos trabalhadores.
Na região Sul, o Paraná está 500% acima do segundo lugar, que foi o Rio Grande do Sul, com 14.855, e 1.260% à frente de Santa Catarina, com 5.922 vagas ocupadas por meio da intermediação das Agências do Trabalhador.
“A liderança isolada do Paraná mostra o inquestionável esforço das Agências do Trabalhador para captar vagas e encaminhar profissionais para empregos formais. E confirma mais uma vez dinamismo da economia paranaense e o acerto de ações do governo para apoiar o setor produtivo e estimular a geração de empregos”, afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior. Ele destaca que o Paraná é um dos primeiros estados a retomar a economia após a paralisação provocada pela pandemia.
“O suporte à retomada da economia e dos empregos é uma das bases da nossa estratégia de enfrentamento da Covid”, afirma Ratinho Junior. Entre as medidas, o governador cita a oferta de crédito para empreendedores, o programa de desburocratização e agilização para abertura de empresas, o programa de proteção de empregos para jovens e o de valorização dos produtos paranaenses. “Além disso, neste ano de 2021 projetamos um amplo plano de investimentos públicos para estimular ainda mais a retomada da economia”, destaca. A previsão para o ano é aplicar R$ 10,8 bilhões.
De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Paraná criou 61.586 empregos formais de janeiro a novembro de 2020 e se manteve como o segundo maior empregador com carteira assinada do País. Especificamente em novembro foram 29.818 mil novos empregos. No penúltimo mês do ano, 71% dos 399 municípios do Paraná apresentaram saldo positivo na criação de postos de trabalho com carteira assinada.
PROATIVA – Para o secretário da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost, o desempenho do Paraná em encaminhamento ao mercado do trabalho pelas Agências do Trabalhador é fruto da estratégia adotada no atual governo, de uma postura proativa junto às empresas que ofertam vagas de emprego. “Se deve também à parceria entre o governo e as empresas empregadoras”, afirma Ney Leprevost.
“Não vemos as empresas como concorrentes, mas sim a oportunidade de trabalhar de forma colaborativa e solidária em prol da população. E o importante é que as empresas que contratam através das Agências do Trabalhador estão garantindo empregos com carteira assinada, com os direitos trabalhistas resguardados”, enfatiza.
SETORES – Os setores que mais contrataram por meio das Agências do Trabalhador no ano passado foram: Indústria (28.323), Serviços (17.475), Comércio (9.887), Agropecuária (5.049), Construção (4.344) e Informação/ Comunicação (1.623).
SISTEMA – Existem hoje 216 Agências do Trabalhador no Paraná, o que facilita o acesso ao mercado de trabalho. “Nas agências todos os atendimentos são prestados por meio da intermediação de mão de obra, ou seja, os profissionais fazem todo o acompanhamento para a procura de vaga que se enquadre ao perfil do candidato e seleciona para encaminhamento da entrevista até a contratação”, explica a chefe do Departamento do Trabalho e Estimulo à Geração de Renda da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, Suelen Glisnki.
Box
Confira os dez primeiros com maior número de colocados pelo Sistema Nacional de Emprego.
Paraná – 74.615
Ceará – 30.020
São Paulo – 29.713
Distrito Federal – 22.437
Minas Gerais – 18.282
Bahia – 16.585
Mato Grosso do Sul – 14.936
Rio Grande do Sul – 14.855
Mato Grosso – 12.389
Santa Catarina – 5.922.
Fonte: AEN